quarta-feira, 16 de abril de 2008

Capítulo II - O Maléfico e Intelectual

Durante a tarde daquele mesmo dia, um homem de estatura e idade mediana, aguardava o transporte coletivo, ele não chegou a aguardar muito e seu ônibus surgiu, ele embarcou e em aproximados vinte minutos já estava em sua rua. Enquanto caminhava cumprimentava todos ao seu redor, e assim mantinha a impressão de bom moço, e ele precisava disso, pois não podia se mostrar maléfico e intelectual, ou seja, sua verdadeira face, para manter as aparências ele agia como uma pessoa comum, em atividades comuns, como: cuidar da vida (dos vizinhos), falar mal de um vizinho para o outro e periodicamente fazia algo para irritar algum vizinho indesejado.

Após tomar um banho e vestir uma roupa mais confortável, ele rumou para a sala de estar, colocou o álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band - considerado por nove em cada dez fãs a obra-prima dos Beatles – pegou seu livro preferido na prateleira, um charuto e um isqueiro que estavam sobre a mesa, e sentou-se em sua poltrona laranja-manga, acendeu o charuto, e começou a ler seu livro, que era “O (Pequeno) Príncipe”, em seus memoráveis tempos de orgias freqüentes, digo faculdade, ele havia feito seu TCC baseado neste livro, pois se identificava muito.
Sete horas, seu filho e esposa estariam chegando nesse horário, caso ele não tivesse se livrado dos dois, agora eles estavam em um lugar muito distante, um lugar onde aquele homem não pretendia ir tão cedo, o Acre, seus familiares estavam passando as férias naquele lugar longínquo e considerado inexistente por alguns.

Trrriimmmm Trrriimmm!!!

Ele atende e ouve uma voz conhecida por muitos e temida por quase todos, era a mensagem de cobrança da telefônica, que o avisava que em três dias sua linha seria cortada, a princípio ele não se preocupou, afinal, seria uma despesa a menos, mas após alguns minutos ele tomou conta de que não poderia mais fazer downloads ilegais, assistir vídeos no pornotube, mandar scraps para seus miguxos e nem passar madrugadas inteiras jogando xadrez no MSN. Mas como passava do horário comercial ele já não tinha mais escolha e resolveu fazer outra coisa para se distrair, pegou seu casaco e sua carteira e partiu de sua residência, porém quando ele estava chegando ao portão lembrou-se que não havia colocado o lixo na rua, voltou correndo, pegou-o, colocou na lixeira da vizinha e saiu para a noite sem direção.

5 comentários:

Daniele Tavoni disse...

Markituuuu

o maléfico e intelectual
falando da vida das vizinhas?

AHUAHUHUAHUA

Anônimo disse...

Isso que eu chamo de prosa moderna... se é que isso existe, ou esse nome, ou sei lá o que!
Sinto que você está querendo nos deixar curiosos! cade a dama da noite? :/

:*

Andrey disse...

markituh . a palavra q resume tudo : Excelente ^^

- afinal , ainda temos q mandar essa historia pra Ludmilla em =P

abrass

Paulinha disse...

Eu te odeio tanto por postar a história uma vez por semana só.

- Nos torurar você irá.

que a força esteja com você, quase aprendiz de padawan.

;)

Anônimo disse...

Não curti muito o malefico e intelectual, ele não aprece muito intelectual, mas a dama da noite sim.. onde estara nossa diva?
Bjo